INDUSTRIA DISCOGRÁFICA: AFP SUBSTITUI UNEVA
A União de Editoras de Vídeo e Audio (UNEVA) entidade de cúpula da indústria discográfica portuguesa, cindiu-se em duas associações, separando o video do audio.
A indústria discográfica ficará, numa organização designada por Associação Fonográfica Portuguesa (AFP), cuja escritura será feita durante esta semana
A AFP terá uma estrutura organizativa ligeiramente diferente da UNEVA com um presidente, dois vice-presidentes e um director executivo [Eduardo Simões assumiu essas funções em Maio de 1989].
Uma das primeiras missões da AFP é organizar um Top de vendas de discos com programa autónomo na televisão, depois da UNEVA ter utilizado parte do programa "Vivamúsica".
Francisco Pinto Balsemão, que era presidente do UNEVA, deverá ficar à frente da associação de video, permanecendo a Polygram como presidente da AFP até conclusão do mandato.
A Associação Fonográfica Portuguesa elege a luta antipirataria como um dos seus principais objectivos, fazendo ainda parte das suas atribuições o controlo dos números de mercado, a elaboração do Top e a passagem de certificados de discos de platina, ouro e prata.
Blitz n.º 227, 07/03/1989
“No final da década de 80 é constituída a Associação Fonográfica Portuguesa sucedendo à União de Editores de Vídeo e Áudio (UNEVA) iniciada em 1984. A AFP foi constituída por sete editoras, EMI-Valentim de Carvalho, Polygram, WEA, CBS, BMG, Edisco (anterior Rapsódia) e a Edisom, e ainda duas companhias que editavam e distribuíam fonogramas sob licenciamento - Selecções do Readers Digest e Círculo de Leitores.
Nelson Gomes, "Música, Cultura e Estado - A Música nas Políticas Culturais em Portugal"
Associadas da AFP em 1989:
EMI-Valentim de Carvalho
Polygram
WEA
CBS
BMG
Edisco (anterior Rapsódia)
Edisom
Selecções do Readers Digest
Círculo de Leitores.
A União de Editoras de Vídeo e Audio (UNEVA) entidade de cúpula da indústria discográfica portuguesa, cindiu-se em duas associações, separando o video do audio.
A indústria discográfica ficará, numa organização designada por Associação Fonográfica Portuguesa (AFP), cuja escritura será feita durante esta semana
A AFP terá uma estrutura organizativa ligeiramente diferente da UNEVA com um presidente, dois vice-presidentes e um director executivo [Eduardo Simões assumiu essas funções em Maio de 1989].
Uma das primeiras missões da AFP é organizar um Top de vendas de discos com programa autónomo na televisão, depois da UNEVA ter utilizado parte do programa "Vivamúsica".
Francisco Pinto Balsemão, que era presidente do UNEVA, deverá ficar à frente da associação de video, permanecendo a Polygram como presidente da AFP até conclusão do mandato.
A Associação Fonográfica Portuguesa elege a luta antipirataria como um dos seus principais objectivos, fazendo ainda parte das suas atribuições o controlo dos números de mercado, a elaboração do Top e a passagem de certificados de discos de platina, ouro e prata.
Blitz n.º 227, 07/03/1989
O combate à pirataria em Portugal remonta à década de 80, à
chamada época da cassete pirata. Até 1985 era praticamente só a cassete
musical que efectivamente fazia estragos na actividade discográfica,
contudo a partir de 1984/85, com o aparecimento dos videogramas, VHS e
Beta, a pirataria sofreu uma grande explosão, o que levou a industria
nacional e internacional a criar em Portugal uma associação de luta
anti-pirataria, denominada UNEVA - União Nacional de Editores de Vídeo e
Áudio, associação esta que mais tarde veio a dividir-se em duas
distintas, uma para o vídeo, a FEVIP, Federação de Editores de
Videogramas e outra para a música, a AFP - Associação Fonográfica
Portuguesa.
“No final da década de 80 é constituída a Associação Fonográfica Portuguesa sucedendo à União de Editores de Vídeo e Áudio (UNEVA) iniciada em 1984. A AFP foi constituída por sete editoras, EMI-Valentim de Carvalho, Polygram, WEA, CBS, BMG, Edisco (anterior Rapsódia) e a Edisom, e ainda duas companhias que editavam e distribuíam fonogramas sob licenciamento - Selecções do Readers Digest e Círculo de Leitores.
Nelson Gomes, "Música, Cultura e Estado - A Música nas Políticas Culturais em Portugal"
Associadas da AFP em 1989:
EMI-Valentim de Carvalho
Polygram
WEA
CBS
BMG
Edisco (anterior Rapsódia)
Edisom
Selecções do Readers Digest
Círculo de Leitores.
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