segunda-feira, 26 de abril de 2010

Vendas de discos 1999

Andrea Bocelli & Dulce Pontes
Discos mais vendidos - 1999

1 - Sogno - Andrea Bocelli
2 - The Party Album! - Vengaboys
3 - Love Stories - ABBA
4 - Believe - Cher
5 - Millenium - Backstreet Boys
6 - Best - Scorpions
7 - Voar - Santos & Pecadores
8 - ...Baby One More Time - Britney Spears
9 - A Little Bit Of Mambo - Lou Bega
10 - Más - Alejandro Sanz

Fonte: AFP

Álbuns em destaque:

Silence Becomes It - Silence 4 (4#1)
Avenidas - Rui Veloso - #4
Believe - Cher (4#1)
XX Anos XX Bandas - Vários - #2
Love Stories - ABBA (6#1)
Americana - The Offspring - #3
Más  - Alejandro Sanz - #2
Sogno - Andrea Bocelli (10#1)
Solta-se O Beijo Ao Vivo - Ala dos Namorados - #3
It Was The Best Of Times - Supertramp - #2
Sem Limite - Santamaria - #3
Millenium - Backstreet Boys (4#1)
Músicas Para Louvar Ao Senhor - Padre Marcelo Rossi - #3
...Baby One More Time - Britney Spears (1#1)
Voar - Santos & Pecadores (2#1)
Uma Noite Só - Trovante (3#1)
Volare! The Very Best - Gipsy Kings (1#1)
Apaixonada - Fáfá de Belém (1#1)
The Party Album! - Vengaboys (2#1)
A Little Bit Of Mambo - Lou Bega (4#1)
Até Ao Fim - Excesso - #3
Californication - Red Hot Chilli Peppers - #2
Best - Scorpions (7#1)
Best Ballads - Bonnie Tyler - #3
Clapton Chronicles The Best Of 1981/1999 - Eric Clapton - #2
O Primeiro Canto - Dulce Pontes - #4
Issues - Korn - #3
The Greatest Hits - Cher - #3
S & M Live - Mettallica (1#1)
MTV Unplugged - Alanis Morissette (4#1)
Greatest Hits II - Queen - #4
Ficarei - Anjos  - #3
Sacred Arias - Andrea Bocelli - #3
++
+

(Discos que ocuparam as primeiras posições entre Janeiro e Dezembro de 1999)

Mercado português decresceu dois por cento no ano passado

O mercado discográfico português decresceu no ano passado cerca de dois por cento, mas a Associação Fonográfica Portuguesa recusa-se a falar em "recessão". "Não há recessão, o que acontece é que, devido às novas tecnologias, aumentou a 'pirataria' e a cópia privada do disco legal", explicou hoje à Agência Lusa Eduardo Simões, director-geral da Associação. Dados oficiais da Associação, a que a Agência Lusa teve acesso, indicam que os portugueses despenderam no ano passado 19,9 milhões de contos em discos, contra 20,2 no ano anterior. O decréscimo é de 1,64 por cento. "Os novos formatos como o CD-R (CD regravável) ou os 'downloads' de computador influenciam negativamente a venda de discos", justificou Eduardo Simões, exemplificando que "os 'putos' nos liceus vendem cópias privadas a 500 escudos", o que, disse, é "ilegal".
Tiago Faden, da Sony, acredita também que o "endividamento dos portugueses" está igualmente na origem do decréscimo do mercado. "Os portugueses devem aos bancos por causa das casas e dos carros e por isso não dispõem de mais liquidez para os discos, além de que há um excesso de oferta no mercado", explicou Tiago Faden. "Parece que a música está em saldo", desabafou, indignado por não se atribuir um "valor cultural" à música.

A Universal, que resultou da fusão entre a Polygram e a MCA, foi líder do mercado com 24,27 por cento, mas a soma das duas companhias ficou aquém dos resultados obtidos exclusivamente pela Polygram em 1998, que foram de 25,79 por cento. Em 1998, a soma da Polygram e da MCA totalizou uma quota matemática de mercado de 30,71 por cento, o que significa uma quebra de 6,44 pontos percentuais. João Miguel Almeida, da Universal, explicou à Agência Lusa que o resultado menos bom da companhia, apesar de líder, se deve a diversos factores. "Em primeiro lugar - disse -, o ano de 1998 foi o melhor de sempre da Polygram e o de 1999 foi um ano de adaptação à nova realidade da Universal". "Acresce que 1999 foi um ano algo fraco em termos de novidades internacionais e simultaneamente não se repetiu os êxitos no catálogo nacional", enfatizou. Com efeito, no ano passado não chegou a ser editado qualquer álbum novo dos U2, Aqua, No Doubt, Hanson e Bee Gees, como estava previsto, e as vendas dos discos novos de Pedro Abrunhosa e dos Excesso constituíram o que podem ser considerados "fracassos comerciais", ficando muito aquém das expectativas da editora.

O segundo lugar do top das editoras discográficas ficou ocupado no ano passado pela EMI com 20,25 por cento do mercado. Apesar de "acossada" pela Universal, a EMI registou um aumento de 3,5 pontos percentuais relativamente ao ano anterior, o que pode ser considerada uma vitória.

No pódio das editoras ficou ainda a Sony com 13,29 por cento, o que significa um decréscimo de quatro pontos percentuais em relação a 1998. A anunciada fusão para este ano da EMI e da Warner perfaz uma soma matemática de 30,23 por cento do mercado, o que eleva a nova companhia a líder de mercado, substituindo a Universal (24,27 por cento).

Por segmentos de mercado, a Universal foi líder nos repertórios internacional (27,55 por cento) e clássico (62,03 por cento), segunda no repertório regional (música brasileira, latino-americana e outra - 23,56 por cento), terceira no repertório português (16,11 por cento) e quinta nas compilações (9,49 por cento). A EMI foi líder no repertório português (35,67 por cento), segunda nos repertórios internacional (19,23 por cento) e clássico (14,76 por cento) e quarta nas compilações (11 por cento). A Sony foi primeira no repertório regional (27,12 por cento, devido às vendas de Daniela Mercury e Gipsy Kings, entre outros), terceira no repertório internacional (16,71 por cento) e nas compilações (11,21 por cento), quarta no repertório clássico (8,64 por cento) e quinta no repertório português (3,51 por cento).

O primeiro lugar das compilações foi ocupado pela Vidisco (36,51 por cento) e o segundo pela Ovação (11,79 por cento, devido às vendas dos "Patinhos", da RTP). Em relação aos suportes da música, todos os formatos desceram, com excepção das compilações (mais 59,42 por cento), que já ultrapassaram a música portuguesa, situando-se agora no segundo lugar das preferências dos portugueses a seguir ao pop/rock internacional. Os novos formatos são ainda insignificantes no mercado português: no ano passado venderam-se apenas 520 DVD e 2.396 mini-discs e nenhum laser disc ou CD-ROM.

LPA / Lusa, 11 de Fevereiro de 2000

Música: Álbum dos Santamaria foi o mais vendido no ano passado

O álbum "Sem Limite", dos Santamaria, foi o disco português mais vendido no ano passado, com mais de 120 mil cópias, de acordo com dados oficiais da Associação Fonográfica Portuguesa, a que a Agência Lusa teve hoje acesso. O álbum de música estrangeira mais vendido foi "MTV Unplugged", de Alanis Morissette, com mais de 100 mil unidades vendidas.
O mercado discográfico português decresceu quase dois por cento no ano passado, não tendo ocorrido qualquer fenómeno de vendas como no ano anterior, com o álbum de estreia dos Silence 4. Revelando-se desastres comerciais, as diminutas vendas dos novos álbuns de Pedro Abrunhosa, Excesso e até Dulce Pontes contribuíram para o relativo desaire do mercado no ano passado.

LPA / Lusa, 04/02/2000

Galardões

Sem Limite - Santamaria [3PL]
MTV Unplugged -  Alanis Morissette [2PL]

1 comentário:

nrt disse...

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